quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Minas - Inhotim


Quarta-feira, dia 19/09

Óóóó Minas Gerais, óóóó Minas Gerais, quem te conhece não esquece, jamais, óóóó....
Viajantes desta edição: Ricardo, Luísa, Artur e Débora. Fugindo de uma semana de dilúvio na capital dos gaúchos, partimos em um voo para Guarulhos bem cedo, às 7h. De Guarulhos embarcamos para BH – aeroporto de Confins, onde estava um calorão danado, mais de 30 graus! Próximo do aeroporto pegamos o carro da AVIS, que havíamos alugado, um fiat palio weekend.  A primavera, que iniciaria em poucos dias, já dava seus sinais na região – ipês lindíssimos, amarelos e roxos, nos saudavam durante o percurso. De acordo com as pesquisas do Ricardo, podíamos chegar em Brumadinho por uma estrada estadual totalmente asfaltada ou....é claro, muito mais emocionante: pegar uma linda estrada alternativa, com mais 20 km, que passava por uma localidade chamada Casa Branca. Esta estrada passa também por um Parque Estadual, a Serra do Rola Moça, cujas elevações eram completamente áridas por um longo trajeto e ofereciam uma liiiinda vista para a capital. Após mais ou menos 80km de viagem, chegamos em Brumadinho às 14h e nos dirigimos direto ao Instituto Inhotim, a principal atração de nossa viagem.
Segundo o site oficial: “O Instituto Inhotim foi idealizado pelo empresário Bernardo Paz em meados da década de 1980. Em 1984, o local recebeu a visita do renomado paisagista Roberto Burle Marx, que apresentou algumas sugestões e colaborações para os jardins. Desde então, o projeto paisagístico cresceu e passou por várias modificações. A propriedade particular foi se transformando com o tempo. Começava a nascer um grande espaço cultural, com a construção das primeiras edificações destinadas a receber obras de arte contemporânea. Ganhava vida também o rico acervo botânico, consolidado a partir de 2005 com o resgate e a introdução de coleções botânicas de diferentes partes do Brasil e com foco nas espécies nativas.” A organização, cuidado e beleza do local ficam evidentes já na rótula de entrada. O estacionamento, enorme, a recepção belíssima, não deixavam dúvidas – estávamos entrando em um lugar muito diferenciado! O ingresso custou R$15,00 para o Artur e para a Luísa (estudantes), R$20,00 para os adultos e por mais R$ 15,00 se tem o direito de andar nos carrinhos elétricos (tipo de golf). Terças a entrada é gratuita; já sexta, sábado, domingo e feriados custa R$ 28,00. Como o encerramento das visitas é às 16h30 durante a semana, neste primeiro dia vimos algumas obras perto da recepção, após comermos umas empadas para enganar a fome, num dos vários espaços bacaninhas para lanche. Um mapa do Museu é entregue na entrada para que se tenha uma ideia dos percursos possíveis, das rotas feitas pelos carrinhos, das galerias e obras espalhadas pelos jardins. A cada ano, acrescentam-se obras e galerias. Tudo muito bem explicado, com monitores em cada local e também – fantástico – guarda-chuvas com a marca “Inhotin” nos acessos a cada obra/galeria, então, se pode pegar um deles e devolver em outro ponto, após o uso. O paisagismo do local chama tanta, ou mais atenção do que as obras de arte. É algo de pintura, maravilhoso. A gente se sente num quadro do Monet. Recantos, lagos, muuuuitas palmeiras, espécies nativas e exóticas. Caminhamos e tiramos fotos. Ao fechar o parque, nos dirigimos à Pousada Saumar, que já estava reservada antecipadamente e elegemos por ser uma das opções na cidade, próxima do Inhotim. Aliás, mesmo sendo durante a semana não foi fácil achar um lugar para ficar em Brumadinho. Passando pelo centro da cidade pegamos uma manifestação do Partido Verde, cujo candidato à reeleição, Neném da Asa,  é o favorito para a prefeitura. Jantamos no restaurante Nossa Fazendinha (que também é pousada). Comida mais ou menos, sucos ótimos de abacaxi.


Quinta-feira, 20/09 - feriado no RS!

O café da manhã da Pousada foi muito bom - pão de queijo quentinho e frutas bem docinhas, entre outras coisinhas. No segundo dia de Inhotim contratamos o transporte de carrinhos, para fazer os percursos mais longos e acessar as obras mais afastadas. As obras,.... só vendo (e ouvindo, e sentindo e brincando, etc) para entender... ou tentar entender! Variadíssimas, de artistas brasileiros e estrangeiros. Há dois restaurantes chiques e, como tudo, bonitos, com ambientes agradabilíssimos, mas achamos não valer a pena, já que roubaria um bom tempo de passeio para aproveitar um almoço no local, devidamente. Acabamos apenas lanchando, novamente, empadas e quiches com água de coco. Realmente não dá vontade de perder tempo comendo. Há várias opções de lanchinhos, cachorro-quente, pizzas, cafés etc. Fomos surpreendidos, durante o caminho, por vários esquilos pelas árvores e no gramado.
Em cada recanto havia uma novidade, enormes árvores oferecem sombra para um descanso em também enoooormes bancos feitos de troncos de árvores gigantes, de formatos bem variados.  Um orquidário aqui, uma fonte ali, 5 lagos belíssimos ... de repente uma cena inesquecível – papagaios comiam o miolo da flor da corticeira da serra (uma árvore bem alta) e descartavam outra parte da flor, que caía no chão. O Artur resolveu tentar pegar com seu boné uma das flores que caíam e, quando ouviu um barulhinho de algo dentro do boné, teve a maior surpresa...pegou um cocô de papagaio!!! À noite conhecemos um lugar fantástico! A 35km de Brumadinho, por estradas vicinais cheias de curvas e sobe e desces, chega-se a uma localidade chamada Piedade do Paraopeba na Serra da Moeda. Ali concentram-se vários condomínios em que residem pessoas que inclusive trabalham em BH, já que não fica muito longe da estrada principal de acesso à capital. Subindo, subindo, subindo, encontra-se o restaurante Topo do Mundo. A vista é impressionante e fazia muito frio naquela altitude. Ao lado do restaurante há uma rampa de voo em parapente. Muitas pessoas vêm das redondezas para jantar ali, o restaurante é todo envidraçado, ótima comida e atendimento muito bom, tudo à luz de velas e lampiões!

2 comentários:

  1. Que delícia! Estávamos pensando em ir para lá! Abraços

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  2. Que belo relato! Muito detalhado e informando o mais importante. Linda familia.

    Abraços,

    Bethania

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