domingo, 26 de janeiro de 2014

Quito

Dia 25 de janeiro sábado
Após o café da manhã fomos todos ao aeroporto. Os Heineck Neves embarcaram para Quito, enquanto os Hess Prisco anteciparam suas passagens para Porto Alegre. Despedimo-nos dos companheiros de viagem. Já em Quito percebemos o quanto o aeroporto é tranquilo e longe da capital - são 42km (o taxista cobrou 26 dólares, que é a moeda local). Em relação ao Peru, o Equador é um país mais barato, o transporte e a comida tem bom preço. Tínhamos um hotel reservado para sábado e domingo, quando visitaríamos algumas atrações da capital e planejaríamos nossa viagem pelo interior do país. A temperatura era amena. Quito é rodeada de verdes montanhas, limpa, organizada, o trânsito é tranquilo, tem muitas ciclovias e parques verdes. A população é de 2,2 milhões de habitantes. Pela tarde conhecemos os arredores do hotel, comemos um lanche na Plaza Foch, que é fechada ao trânsito nos finais de semana, tem vários bares e restaurantes e um artesanato interessante nas calçadas. Como o centro de informações turísticas, que fica pertinho da praça estava fechado, caminhamos um pouco mais nas redondezas do excelente Hotel Reina Isabel, que é muito bem localizado, na av Amazonas. No parque El Ejido (grande, bem arborizado, com parques infantis, uma biblioteca, etc) vimos bancas de artesanato, todas elas pertencentes a indígenas, com muitos tecidos, roupas, bolsas, adereços, bandejas, tudo coloridíssimo e bem típico. Nos chamou a atenção que as obras do artista Guayasamín são muito famosas por aqui, quase todas as bancas vendem cópias das suas telas ou oferecem objetos que trazem seus desenhos estampados. Começou a esfriar bastante à tardinha, voltamos ao hotel. À noite assistimos a um show de jazz de uma cantora argentina e sua banda no recomendado bar e restaurante El Pobre Diablo.



Dia 26 de janeiro, domingo - E a Débora comemora seu níver em local inédito novamente!
Choveu muito e toda a noite. Fomos ao Telefériqo (sim, com Q, de Quito) às 10h, pois abria neste horário e esperávamos que o tempo estivesse bom, ou seja, sem nuvens, pela manhã. Para ir até a estação pegamos um táxi e subimos no bondinho que leva quase até o topo do Rucu Pichincha. Subimos muito, muito alto. Infelizmente o tempo não ajudou, não deu para vermos a cidade, pois estava bastante nublado. Em cima da montanha é bem interessante, existem trilhas longas para caminhadas, aluguel de cavalos e também há pessoas que trazem no bondinho suas bicicletas, descendo em uma trilha que parece muito legal. Depois que voltamos ao centro da cidade, alugamos bicicletas, quase em frente ao hotel, para circularmos até o centro antigo. Nos domingos a av Amazonas fica fechada para o trânsito de carros até às 14h, quando vira uma grande ciclovia. Muita gente aproveita esta oportunidade, existe, inclusive, um circuito definido para se conhecer alguns locais de interesse histórico de bicicleta. O centro histórico de Quito é bem bonito, prédios coloniais imponentes, igrejas enormes, praças bonitas, com gramados bem verdes e muito floridas. Havia muita gente nas praças e em uma ruazinha chamada La Ronda, que fica em uma ladeira e foi revitalizada para o turismo, tendo muitas lojinhas, hotéis e restaurantes. Nesta rua compramos umas empanadas de milho, muito boas, fritas na hora. Devolvemos as bicicletas e pegamos o trolerbus (custa 25 cents) para conhecermos, a pé, mais alguns locais do centro, como a igreja da Cia de Jesus, um desbunde de tanto ouro e também vimos algumas salas do Museo de la Ciudad. Para comemorarmos o aniversário da Débora, fomos de táxi a um restaurante muito lindo, em um hotel do centro antigo. Na volta estava chovendo e bastante frio.




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