domingo, 2 de fevereiro de 2014

Quito - O Retorno

Dia 1 de fevereiro, sábado
Quito novamente! O hotel Inca Imperial já foi top de linha lá pelos anos 80, é muito bem localizado mas precisa de uma repaginada. Descansamos um pouco e caminhamos em direção ao centro histórico. A praça principal estava muito linda, os prédios iluminados. Havia um grupo de teatro se apresentando nas escadarias da igreja. Com a ajuda de wifi grátis da praça localizamos o restaurante onde já queríamos ter jantado anteriormente: Octava de Corpus. O lugar é um luxo, com uma cava, nem serviam refrigerantes ou sucos, apenas vinhos e água. A comida também foi excelente, uma ótima despedida de Quito.



Dia 2 de fevereiro, domingo
O Ricardo acordou mais cedo e foi ao centro tirar fotos. Lemos no jornal Comercio que ontem à tarde o vulcão Tungurahua explodiu, jogou lava por uns 500m e expeliu uma grande nuvem de fumaça, causando o fechamento de estradas (inclusive a que leva a Puyo, onde fizemos downhill de bicicleta) e a evacuação de algumas vilas próximas a Baños. Nos encontramos às 9h na Basílica, uma igreja que imita em alguns aspectos a Igreja de Notre Dame. Tem torres altas, rosáceas com vitrais coloridos e gárgulas, só que estas representam animais equatorianos, como tartarugas, tamanduás, iguanas, condores, etc. Também como em Paris, pode-se subir até a mais alta torre por trás dos grandes relógios e campanário, e passar sobre a nave central, por dentro do forro do telhado. A vista é belíssima para todos os lados. A altura equivale a 36 andares de um prédio. Caminhamos um pouco mais pelo centro histórico, que estava bastante cheio de ciclistas e compramos artesanato no centro de turismo da praça central. Nosso último programa na bela capital do Equador foi conhecer a Capilla del Hombre e a casa museu do famoso artista Oswaldo Guayasamín, que ficam num bairro mais alto, cuja vista alcança quase toda a cidade. Tudo é muito impactante, especialmente as pinturas da Capilla, que se dedica à reflexão sobre a miséria, as injustiças e a exploração dos povos latinoamericanos. Guayasamín recebeu, durante sua longa e fértil vida, muitos estadistas e artistas em sua casa, onde fotos e filmes mostram seus contatos, os prêmios por sua obra, sua coleção de arte pré colombiana e colonial. O mais interessante, porém, são seus enormes murais, quadros, cerâmicas, arte em jóias, etc. É tudo muito bem disposto e apresentado. Nos domingos o ingresso ao complexo é gratuito. Depois desta beleza toda, nosso fiel Spark nos levou ao aeroporto, para enfim, voltarmos à capital dos gaúchos, também chamada nas últimas semanas de Forno Alegre, pois a média de temperatura vem fazendo 34ºC, conforme as notícias da internet - vários dias de 40º!!!!


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